domingo, 30 de agosto de 2009

Bellucci garante mais um brasileiro no US Open. Mello e Julinho caem. E as meninas?


O saldo poderia ter sido muito mais positivo para o tênis brasileiro no qualifying do US Open, último Grand Slam da temporada, mas ainda assim, teremos uma boa quantidade de tenistas representando o Brasil.
Contando com três tenistas na fase decisiva do forte qualificatório, Thomaz Bellucci, Ricardo Mello e Júlio Silva tinham a missão de junta-se à Marcos Daniel e Thiago Alves, garantidos no milionário evento através de seus respectivos rankings. Na posição de cabeça de chave número 1 do quali, Bellucci foi o único dos três que obteve êxito, após vitória em dois sets diante do tenista local, Scoville Jenkins. Ricardo Mello não conseguiu superar o ímpeto do turco Marsel Ilhan, caindo em duas parciais, enquanto Júlio Silva fez um duelo parelho com o francês Josselin Ouanna, mas caiu por 6x4 no terceiro set.
Com a chave principal sorteada, o azar ficou mesmo com Thiago Alves, que terá a dura missão de enfrentar o australiano Lleyton Hewitt, ex número 1 do mundo. Marcos Daniel medirá forças com o imprevisível argentino Jose Acasuso, enquanto que Thomaz Bellucci enfrentará Yen Hsun-Lu, do Taipé, para tentar se vingar da derrota sofrida na primeira rodada do Aberto da Austrália no início da temporada.
Além destes tenistas, o Brasil também será representado em Nova Iorque na chave de duplas. André Sá jogará ao lado de Marcelo Melo, Thomaz Bellucci se uniu à Marcos Daniel, enquanto que Bruno Soares tem o experiente Kevin Ullyett, do Zimbabue.
Mesmo com uma boa quantidade de tenistas brasileiros no masculino, pesa contra o tênis brasileiro o fato de não termos sequer uma teniats disputando o evento nova iorquino, sendo que, nenhuma de nossas meninas se quer se inscreveram no qualifying. Na visão do ex tenistas Thomaz Koch, falta uma tenistas despontar para que outras passem a acreditar. "Vejo meninas esforçadas, mas não sei se está faltando acompanhamento. De repente, se uma der um salto, as outras vão atrás. Então o que está faltando é romper barreiras". Chico Costa, capitão da equipe brasileira na Copa Davis sentencia que a falta de torneios femininos no país dificulta a ascensão de alguma tenista. "É preciso passar por uma reestruturação, ter um grande número de torneios futures, que é uma coisa que nunca tivemos aqui. No momento em que mais técnicos de bom nível entrarem no tênis feminino, as coisas vão melhorar. Não é nada que não possa mudar, há pessoas dedicadas fazendo tudo certo, então tem que partir da Confederação apoiar mais o tênis feminino".


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