segunda-feira, 3 de junho de 2013

Chegando a hora da verdade em Roland Garros

Caros amigos, mais um ano, e mais uma edição de Roland Garros que está ai, e diga-se de passagem, que pena que está terminando. Certamente podemos pontuar o Grand Slam francês como o torneio mais charmoso do circuito, e que nos traz magníficas lembranças da época em que o nosso querido Guga Kuerten desfilava todo o seu arsenal de jogadas plásticas pelas quadras do complexo parisiense.
Ainda que os principais favoritos tenham avançado as quartas de final, algumas pequenas surpresas se garantem entre os oito melhores do torneio, no qual eu destacaria os veteranos Tommy Haas e Tommy Robredo. Robredo virou de forma magistral o embate com Almagro, quando estava dois sets abaixo, e viu o oponente abrir 4x1 no terceiro set, 4x2 no quarto, e 2x0 no terceiro. Agora terá uma parada dificílima contra David Ferrer, jogo que promete longas e intensas trocas de bola. Haas, por sua vez, se vingou com estilo do russo Mikhail Youzhny, que o derrotara semanas atrás no  Masters 1000 de Roma, e agora tem um teste de fogo contra Djokovic. Será que ele aguenta? Pelo menos ele pode se apegar no embate mais recente, quando nesta mesma temporada, despachou o sérvio do Masters 1000 de Miami.
Federer, por sua vez, fez um jogo no mínimo estranho diante do francês Gilles Simon, mas mostrou o quão difícil é um dos quatro primeiros dos ranking mundial serem surpreendidos pelo menos antes das quartas de final de um Slam. O suíço fez um primeiro set de encher os olhos, é verdade, mas na segunda parcial perdeu bastante a intensidade, se afundou em erros não forçados, e viu o adversário, como em uma passe de mágica, virar o placar para dois a um. À partir de então, a luz de alerta do suíço ligou, e ele voltou a dominar as ações, e sem grandes dificuldades venceu as duas últimas parciais, e o jogo. Agora, o embate é contra outro francês, o versátil Jo-Wilfried Tsonga.
Nadal, que após algumas rodadas de pequenos sustos, desta vez foi muito mais firme no fundo de quadra, e não cedeu espaço para os ataques do japonês Kei Nishikori. Vitória por três sets a zero e vaga assegurada nas quartas de final.
E Djokovic? Bem, o sérvio perdeu no duelo contra o alemão Philipp Kohlschreiber, o primeiro set nesta edição do torneio, e mesmo vencendo o outros três, teve alguns pequenos riscos, cedendo inúmeras oportunidades de quebra ao rival, mas soube se impor nos momentos decisivos.
Abaixo o meu palpite para os duelos de quartas de final:
Novak Djokovic x Tommy Haas: certamente um ótimo jogo, em que o alemão precisará se impor para evitar longos ralis, que favorecem ao sérvio. Vou de Djokovic, 3x1.
Rafael Nadal x Stanislas Wawrinka: Acredito que o suíço possa levar algum perigo por apenas um set, ou um set e meio. Mesmo assim, acredito que o touro vença em sets diretos.
Tommy Robredo x David Ferrer: Acredito que a sequência de jogos decididos no quinto set por parte de Robredo, pesarão muito nesta partida. Ferrer 3x0.
Roger Federer x Jo-Wilfried Tsonga: O currículo do suíço sobre a terra batida é mais extenso do que o do francês, e caso não cometa os erros da última partida, deve avançar. Tsonga deverá se apoiar na incansável torcida francesa, e caso consiga fazê-la participar efetivamente da partida, pode complicar. Acredito em uma vitória de Roger em quatro sets.

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