Mais uma edição de Garros finalizada. Para
nós brasileiros, foi muito saboroso celebrarmos mais um título de Grand Slam no
saibro parisiense, algo que ocorrera pela última vez em 2001 com o nosso
ilustre Gustavo Kuerten. Desta vez, o feito coube ao mineiro Marcelo Melo, que
ao lado do crota Ivan Dodig, nos levaram a conquista nas duplas masculina, algo
ainda mais saboroso por terem derrotados a todo poderosa parceria entre os
irmãos Bob e Mike Bryan, considerada a melhor dupla da história. Há um bom
tempo que nas duplas, não somente Melo, mas também nosso outro mineirinho,
Bruno Soares, vem flertando com um título desta magnitude. Soares, bem é
verdade, conquistou o US Open duas vezes nas duplas mistas, porém esta
modalidade, ainda que seja de fato um Slam, possui um peso menor. O que estes
rapazes estão fazendo nos últimos anos, é fruto de um trabalho intenso, com
muita dedicação por parte de todas as suas respectivas equipes. PS: Dá gosto de
ver Melo volear.
No feminino, certamente há pouco o
que se comentar, pois o domínio de Serena Willians é tão absoluto, que já
podemos considerá-la candidata a ganhar todos os Grand Slams nesta temporada,
algo que, ao meu ver, somente um descuido mental poderá jogar contra a
norte-americana.
Por fim, nas simples masculino, deu gosto
de ver um tenista que baseia o seu jogo na agressividade, triunfar em Roland Garros.
Se Novak Djokovic era o favorito absoluto, e foi o responsável pela queda do
imponente espanhol Rafael Nadal, Stan Wawrinka ignorou todos estes predicados,
foi corajoso, e, mesmo perdendo o primeiro set, soube ter paciência e não
desistir da sua estratégia ousada, para estragar o sonho do sérvio.
Enfim, o que faltou para que Novak
Djokovic enfim faturasse o único Slam que falta em sua prateleira? Foi nítido
que Nole foi para a quadra para se basear em erros do rival. Com os golpes mais
curtos, Stan usou e abusou de bolas potentes na cruzada para abrir a quadra, e
em seguida desferir golpes precisos na paralela, e liquidar os pontos. O último
veio com um magnifico backhand na paralela, marca registrada do suíço.
Este título, veio na hora exata ao suíço,
para provar ao mundo que, o seu título no Australian Open de 2014 não foi um
mero acaso. Com a cabeça no lugar, é certo que Stan pode consolidar-se
tranquilamente no top 5 do ranking, aonde podemos quebrar a sigla big four, e
transformá-la em big five. Os amantes do tênis agradecem.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMais do que merecido esse Slam do Stan em RG. Já havia alguns sinais que ele poderia estragar alguns protocolos, como a vitória em roma contra Nadal. Depois de Passar por Federer em 3 sets, ficou claro que o seu tênis estava no lugar onde deveria estar, e ele soube disso quando entrou na final contra o Djoko.
ResponderExcluirGostaria de ve-lo aplicar essa intensidade de jogo com mais frequência para poder brigar pelo N°1, mas vamos deixar para depois de Wimbledon rs, pois queria muito ver RF octa lá