sexta-feira, 24 de julho de 2009

Papai Federer é a bola da vez no mundo do tênis


Não bastou a conquista do recorde de títulos em torneios de Grand Slam, conseqüência da conquista consecutiva nos torneios de Roland Garros e Wimbledon, para que Roger Federer fosse o grande nome do tênis nos últimos meses.
Como o próprio suíço já havia anunciado alguns meses atrás a gravidez de sua esposa, Miroslava Vavrinek, popularmente conhecida como Mirka, a pergunta imposta pelos jornalistas era em relação ao sexo da criança. De maneira educada, como lhe é de costume, Federer soube driblar os especuladores, e manter a pergunta no ar.
Porém, na noite da última quinta-feira, sem qualquer anúncio antecipado, Mirka deu a luz à duas meninas. Charlene Riva e Myla Rose são as "poderosas herdeiras" do sobrenome Federer.
O assunto em questão agora é: qual a prioridade de Federer de agora em diante? É óbvio que as filhas, além do amor, requer uma renovação de vida por parte do suíço. Será que ele saberá conciliar a correria da vida de papai com o circuito internacional de tênis, que cada vez mais exige uma maior ida e vinda dos jogadores? Bem é verdade que "Fedex" declarou que um dos desejos de Mirka, é que seus filhos pudessem vê-lo jogando tênis profissionalmente, o que deve servir de motivação para quando as suas filhas estiverem com idade suficiente para acompanhar uma partida de tênis, ele esteja jogando em alto nível. Um bom exemplo à ser seguido é o norte-americano Andre Agassi, aposentado desde 2006, mas que durante alguns anos, viajava para os torneios acompanhado da esposa e ex-tenista Steffi Graf, e dos filhos Jaden Gil e Jazz Elle.
Se seguir os passos de Agassi, que se aposentou apenas aos 36 anos de idade, Federer ficará um bom tempo em ação. Os fãs de tênis agradecem.
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domingo, 19 de julho de 2009

Festa brasileira em challengers nesta semana


Em duas finais de torneios de nível challenger nesta semana, o tênis brasileiro teve o saldo de 100%. Curiosamente, nas duas ocasiões o adversário dos brasileiros foi um tenista argentino.
Marcos Daniel mostrou que não é por acaso que é apelidado de "Rei da Colômbia", conquistando mais um título na capital Bogotá. O seu adversário na decisão foi Horacio Zeballos, tenista canhoto e que possui um ótimo saque, porém, que peca pela instabilidade. A vitória foi suada, decidida apenas no terceiro set, com parciais de 4x6, 7x6 e 6x4. Com o título, além de dar um bom salto no ranking, Marcos Daniel garante também a vaga para a disputa do US Open, último Grand Slam da temporada, que tem início no final do mês que vem. Vale destacar que este é terceiro título em torneios challenger que o gaúcho Daniel conquista em 2009, tendo triunfado anteriormente em Marrakesh e Zagreb.
O outro grande resultado brasileiro veio com Thomaz Bellucci. O paulista finalmente fez as pazes com os bons resultados, ao conquistar o título no challenger de Rimini, na Itália, derrotando Juan Pablo Brzezicki de virada, com parciais de 3x6, 6x3 e 6x1. Este foi o primeiro título de Bellucci na temporada, o que serve de ânimo na luta para retornar ao top 100 do ranking mundial.
Ao analisar Marcos Daniel, chega a ser surpreendente o fato de ele estar agora, aos 31 anos de idade, na melhor forma técnica e física, já que costumeiramente é nesta faixa etária que os tenistas começam a perder a intensidade. Porém, basta acompanhar uma de sua entrevista para perceber o quanto centrado é Marcos Daniel, passando sempre um ar de seriedade, e mostrando que mesmo com a idade um pouco elevada, ainda possui metas e ambições para evoluir e obter resultados mais audaciosos.
Já ao falarmos de Bellucci, ele mostra que o fato de ter deixado o top 100 não foi um "fim de mundo" para ele. Era óbvio que o risco de cedo ou tarde deixar este grupo era enorme, pois ele se arriscava (e na minha opinião de maneira correta) no qualifying de torneios maiores com o intuito de adquirir experiência e evoluir o seu jogo. A diferença de nível era enorme, e o paulista teve uma queda significativa de posições. Por outro lado, ele é um jogador jovem, e que precisava arriscar para conhecer as dificuldades maiores do circuito. Acredito que em breve teremos este jogador de volta ao top 100, e agora com mais experiência e bagagem, arrisco-me à dizer que ele entra para ficar, e quem sabe beliscar uma vaga no top 50 da ATP.
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