domingo, 31 de janeiro de 2010

Federer mostra que ainda é o melhor. Parabéns, Tiago Fernandes.


Este domingo, dia 31 de janeiro de 2010 deixou algumas incógnitas esclarecidas, provando que o suíço Roger Federer ainda pode render, e muito, todo o seu arsenal tenístico.
Após conquistar consecutivamente os títulos em Roland Garros e Wimbledon em 2009, o que o levaram a 15 conquistas em eventos deste nível, ou seja, o maior vencedor da história, muito se especulou sobre uma possível queda do atual número 1 do mundo, algo que ficou ainda mais a tona após a perda do título no US Open e no ATP Finals. Tais afirmações foram feitas inclusive por lendas do tênis, como o norte-americano John McEnroe.
É óbvio que estas colocações são, de certa forma, compreensível, pois é difícil um atleta manter uma supremacia e gana de vencer por muitos anos, após bater inúmeros recordes, como fez Roger Federer. O título conquistado neste domingo no Aberto da Austrália, em cima do talentoso britânico Andy Murray, certamente mostrou que o suíço ainda é sim o melhor tenista do circuito mundial. Dificilmente veremos alguém com incrível facilidade em executar os seus golpes, e que faz pouca força para a bola andar, como Federer.
Classifico a partida diante do russo Nikolay Davydenko, nas quartas-de-final como um divisor de águas para ele neste torneio, ainda mais estando um set atrás e com desvantagem de 1x3 no segundo. Agora, esta partida final diante de Andy Murray certamente terá a mesma importância da partida diante do russo, porém desta vez em termos da temporada em geral. Vale destacar que, além de se isolar ainda mais na ponta como o maior vencedor de Grand Slam, agora com 16 taças, Federer conquista também pelo menos o tetra campeonato em três das quatro competições mais importantes, sendo tetra campeão no Aberto da Austrália, penta no US Open, e hexa em Wimbledon. Em Roland Garros ele contabiliza somente uma conquista.
Por outro lado, não podemos deixar de destacar o talento de Andy Murray. O britânico, que lutava para encerra um tabu de 74 anos sem conquista de um tenista de seu país em eventos de Grand Slam, o último foi Fred Perry no Aberto dos Estados Unidos em 1936, é, assim como Federer, um tenista que executa os seus golpes com sutileza, e que possui um excelente preparo físico. Com certeza, naturalmente, o seu primeiro título de Grand Slam irá chegar. Algo parecido ocorreu com o próprio Federer, que mesmo um ou dois anos antes de conquistar o seu primeiro major, já era visto como um grande talento.
Como não poderia passar despercebido, vai aqui os meus parabéns para Tiago Fernandes, que conquistou o primeiro título em simples para o Brasil em um evento de Grand Slam na categoria juvenil. O próprio Guga conseguiu o feito nas duplas em Roland Garros, ao lado do equatoriano Nicolas Lapentti.


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